No Ar
Publicidade
SIGA-NOS
Você está em:
Notícias > Notícias
Geral
03/06/2016
18:13
Morador de Chapecó é monitorado com tornozeleira pela PF por suspeita de planejar ato terrorista

Por determinação da Justiça Federal, um empresário em Chapecó está usando uma tornozeleira eletrônica há uma semana, sendo monitorado pela Polícia Federal por suspeita de planejar ato terrorista

Ibrahim Chaiboun Darwiche, que é dono de um restaurante na cidade, está proibido de deixar a cidade, de se aproximar de escolas e frequentar aeroportos ou cursos e atividades que envolvam artes marciais ou armas de fogo. As informações foram publicada pelo jornal Folha de S. Paulo em sua edição desta sexta-feira.  

A publicação apurou que a Polícia Federal identificou atividades suspeitas do empresário. Primeiro ele teria gravado um vídeo na internet enaltecendo os ataques terroristas à revista Charlie Hebdo, da França. Durante as investigações, os policiais também encontraram na casa do suspeito um manual de cálculos de distância de alvo, ajustes e correções de alvo. Havia anotações de aulas de tiro sniper. 

Segundo a Folha, ele teria informado à Polícia Federal que fez uma viagem à Istambul, na Turquia, em 2013, mas análise de telefonemas indicam que ele passou pelo menos 87 dias na Síria, em uma cidade dominada pelo Estado Islâmico, grupo ligado a atentados terroristas.

Procurado pela reportagem do DC,  o delegado-chefe da Polícia Federal de Chapecó, Fabrício Argenta, disse que não vai se pronunciar no momento sobre a investigação. A juíza substituta da 2ª Vara da Justiça Federal de Chapecó, Heloisa Menegotto Pozenato, que autorizou as medidas para monitorar Darwiche, disse ao Diário Catarinense que não pode se manifestar sobre o caso, pois está em segredo de justiça, mas confirmou as informações da Folha de S. Paulo. 

Ela confirmou um trecho da decisão judicial que relata que, ¿levando em consideração o somatório de indícios, são indicações demais para serem ignoradas¿, justificou na sentença.

– É uma medida de precaução – comentou a juíza.

Segundo a juíza, a decisão é de 24 de maio e o suspeito está utilizando a tornozeleira desde sexta-feira passada, dia 27. As autoridades brasileiras estão preocupadas com possíveis atos terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. 

Uma nota deve ser encaminhada nesta sexta pela assessoria de imprensa da Justiça Federal sobre o caso. Durante a manhã, a reportagem tentou contato com o suspeito no restaurante e com familiares, mas ele não foi localizado para falar sobre o monitoramento. 

 

Diário Catarinense

;?>
Geral
Geral
Geral
Geral