Das águas da Bacia do Rio Uruguai vem o sustento de muitas famílias do Oeste Catarinense. Para auxiliar na manutenção do modo de vida dessas comunidades e no desenvolvimento da piscicultura na região, o Instituto Goio-En atua com foco na reprodução de espécies de peixes nativos do Rio Uruguai.
Inserida há 40 anos na região, a FUNDESTE mantém o Instituto Goio-En, que possui uma estação de piscicultura em Águas de Chapecó (SC), onde são reproduzidos exemplares de: curimbatá, dourado, jundiá, piava, pintado-amarelo, piracanjuba, surubim-pintado e suruvi-bocudo.
A diferenciação e a qualidade dos alevinos do Instituto Goio-En são reflexos do monitoramento de parâmetros de qualidade da água, da inspeção e do laudo de sanidade animal, do cumprimento das exigências ambientais e da obtenção de licença emitida pelo IBAMA.
Do mesmo modo, a cada safra, novos reprodutores são capturados no rio Uruguai com o auxílio de pescadores da região. Esses peixes recebem um chip e são armazenados no plantel para a próxima reprodução.
O cultivo e soltura das espécies migratórias visa contribuir com a manutenção dos estoques pesqueiros na bacia do Rio Uruguai, gerando subsídios para as famílias que dependem da pesca artesanal.
Além das famílias que vivem às margens dos rios, outro público que tem percebido as vantagens comerciais das espécies nativas são os piscicultores. Esses peixes possuem alto valor agregado e é uma ótima oportunidade para a expansão da cadeia produtiva regional.
A reprodução das oito espécies nativas é realizada anualmente e estão disponíveis para cultivo comercial de novembro a fevereiro. Os interessados em investir na piscicultura como atividade econômica, poderão entrar em contato com o Instituto Goio-En.
Fonte: GOIO – En Instituto/Revista Verde