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02/08/2017
08:41
INVESTIMENTO DE R$ 14 MILHÕES REDUZIRIA ACIDENTES NO OESTE, SEGUNDO ESTUDO DA FIESC
PROPOSTA CONTEMPLA 21 INTERVENÇÕES EM RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS

Nos últimos cinco anos aconteceram 5,3 mil acidentes com 199 mortes nas rodovias estaduais e federais do Oeste catarinense. Por isso, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) apresentou nesta terça-feira em Chapecó um estudo que aponta 21 ações que poderiam da mais segurança aos usuários. A conclusão é de que são necessários R$ 14 milhões em investimentos, valor considerado baixo.

 

As medidas fazem parte do projeto de Humanização de Rodovias Estaduais e Federais e foi apresentado em reunião do Grupo de Trabalho Rodovias Oeste SC do Futuro, na sede do Senai em Chapecó.

 

De acordo com o engenheiro Ricardo Saporiti, que percorreu mais de 2 mil quilômetros das BRs 282, 158 e 163, e das SCs 163, 480, 283 e 157, a maioria das intervenções é de terceira faixa. 

 

Um exemplo é na SC-283, na saída de Seara para Chapecó, onde há uma subida íngreme de quase dois quilômetros e grande trânsito de caminhões. Com isso, alguns motoristas de veículos mais impacientes forçam a ultrapassagem, podendo causar acidentes. Neste ponto, o estudo sugere 1,5 quilômetro de terceira faixa.

 

Na SC-157, no acesso para a linha São Paulinho, no interior de Novo Horizonte, foi sugerido um trevo "alemão", que é um espaço na pista com sinalização adequada para fazer a conversão.

 

— Nós buscamos estatísticas com as polícias rodoviárias e selecionamos os pontos com maior índice de periculosidade, e nesses pontos sugerimos algumas medidas – explicou Saporiti.

 

Ele destacou que algumas medidas na BR-282, entre Chapecó e Ponte Serrada, estão sendo encaminhadas pela empresa que venceu neste ano uma licitação para implementação de quatro trevos e 13 quilômetros de terceiras faixas.

 

Já na BR-282, entre Chapecó e São Miguel do Oeste, e na BR-158, as possíveis melhorias previstas em contrato pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), estão paradas por uma ação judicial contra e empresa que venceu a licitação. Saporiti afirmou que, num caso como este, é necessária uma decisão rápida da Justiça para não prejudicar os usuários das rodovias.

 

O presidente da Aurora Alimentos e vice-presidente de agronegócio da Fiesc, Mário Lanznaster, disse que a região Oeste precisa urgentemente de investimentos em infraestrutura. Ele lembrou que somente a Aurora libera um caminhão de produtos a cada três minutos.

 

— O Oeste é uma região de grande produção, mas que se sente distanciada dos investimentos. Queremos mais respeito.

 

O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, disse que o estudo será encaminhado para o governador Raimundo Colombo (PSD), para a Frente Parlamentar de Santa Catarina no Congresso Nacional e para o Ministro dos Transportes.

 

— A gente não abre mão da necessidade de duplicação de algumas rodovias, mas este não é um investimento muito grande e que tem o objetivo de priorizar as pessoas, dando mais segurança para quem trafega, com melhorias nos trechos mais perigosos – disse Côrte.

 

A estimativa do estudo é de que um terço do orçamento gasto nos hospitais dos grandes centros de Santa Catarina é gasto com vítimas de acidentes.

 

 

Fonte: WH3/Revista Verde

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